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Coberturas com Telhas Shingle

Uso de Telhas Shingle em telhados com baixa inclinação

Escrito por Ana Claudia Thomaz 16 de junho de 2025
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Em construções onde a arquitetura contemporânea busca linhas mais limpas e soluções inovadoras, o telhado com baixa inclinação se tornou uma escolha popular, tanto pela estética moderna quanto pela otimização de espaço. 

No entanto, essa escolha arquitetônica apresenta desafios únicos, especialmente no que se refere à impermeabilização e ao escoamento da água. 

É nesse contexto que as telhas shingle emergem como uma solução robusta e versátil, desmistificando a ideia de que são exclusivas para telhados de inclinação acentuada.

Confira neste artigo a adequação das telhas shingle em telhados com baixa inclinação, as técnicas de instalação específicas, os materiais complementares indispensáveis e os cuidados essenciais para garantir um telhado resistente, durável e, principalmente, impermeável, evitando problemas com infiltração.

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A escolha de telhados com baixa inclinação
Telhas Shingle: solução versátil e resistente
Adequação das Telhas Shingle para baixa inclinação
Técnicas de instalação para telhados com baixa inclinação
Preparação da estrutura e platibanda
Subcobertura
Instalação das telhas shingle e técnicas de baixa inclinação
Calafetação e vedação
Importância da ventilação no telhado de baixa inclinação
Como garantir uma ventilação adequada
Cuidados para garantir a impermeabilidade e evitar problemas de infiltração
Conclusão


A escolha de telhados com baixa inclinação

Antes de mergulharmos nas particularidades das telhas shingle, é importante compreender a ascensão dos telhados com baixa inclinação. 

A busca pela otimização do espaço interno (especialmente para construção de ático ou sótão utilizável) e a integração paisagística são alguns dos fatores que impulsionam essa tendência. 

Em muitos projetos, a menor inclinação do telhado permite que a estrutura se harmonize melhor com o entorno, conferindo um visual mais discreto e sofisticado.

Contudo, a principal preocupação em telhados com baixa inclinação é a garantia de um escoamento eficiente da água da chuva. Inclinações insuficientes podem levar ao acúmulo de água, aumentando o risco de infiltrações e comprometendo a integridade da estrutura. 

É aqui que a escolha do material de cobertura e a precisão na instalação se tornam absolutamente críticas.


Telhas Shingle: solução versátil e resistente

As telhas shingle são, resumidamente, mantas asfálticas granuladas, fabricadas a partir de uma base de fibra de vidro ou feltro orgânico, saturadas com asfalto e cobertas com grânulos minerais coloridos. 

Essa composição confere a ela características como:

  • – Leveza: comparadas a outras telhas, as shingle são significativamente mais leves, o que reduz a carga sobre a estrutura do telhado e simplifica o transporte e manuseio. Isso se alinha perfeitamente com os princípios da construção a seco.
  • – Flexibilidade: a flexibilidade do material permite que as telhas se adaptem a diferentes formatos de telhado, além de resistirem melhor a impactos e movimentações estruturais.
  • – Durabilidade: com uma vida útil que pode ultrapassar 50 anos, dependendo do tipo e da qualidade da telha, as shingle são um investimento a longo prazo.
  • – Resistência a intempéries: são altamente resistentes a ventos fortes, granizo e variações extremas de temperatura. Os grânulos minerais na superfície oferecem proteção UV e protegem contra a proliferação de algas.
  • – Estética: disponíveis em uma vasta gama de cores, texturas e perfis, as telhas shingle permitem uma grande liberdade criativa para arquitetos e designers, adaptando-se a diversos estilos arquitetônicos.
  • – Facilidade de instalação: embora exijam conhecimento e técnicas específicas, a instalação das telhas shingle, quando executada corretamente, pode ser mais rápida do que a de outros sistemas.


Adequação das Telhas Shingle para baixa inclinação

Um mito comum é que as telhas shingle não são adequadas para telhados com baixa inclinação. Historicamente, essa percepção se deu porque, em inclinações muito baixas, o escoamento da água é mais lento, e a água pode ficar acumulada por mais tempo. 

No entanto, com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento de sistemas de instalação específicos e acessórios complementares, as telhas shingle não apenas se tornaram viáveis, mas também altamente recomendadas para essas situações.

O segredo está em entender que a telha shingle, por si só, não é a única responsável pela impermeabilização em telhados de baixa inclinação. Ela faz parte de um sistema de cobertura leve que, quando montado corretamente, oferece uma barreira impenetrável contra a água. 

Esse sistema inclui camadas de subcobertura, membranas autoadesivas, vedantes e técnicas de sobreposição que garantem a estanqueidade mesmo em inclinações mínimas.

O shingle pode ser instalado a partir de 17%. A principal diferença para outros telhados é que telhas de concreto precisam de pelo menos 30% e telhas cerâmicas precisam de 30% a 40% de inclinação.


Técnicas de instalação para telhados com baixa inclinação

A instalação de telhas shingle em telhados com baixa inclinação difere significativamente da instalação em telhados íngremes. 

A atenção aos detalhes e a adesão rigorosa às diretrizes do fabricante são mais do que importantes – são a garantia de um telhado à prova d’água.


Preparação da estrutura e platibanda

A base de um telhado shingle é o madeiramento ou estrutura metálica que serve de apoio para o telhado. É necessário que essa estrutura seja:

  • – Rígida e nivelada: a superfície deve estar plana e nivelada para evitar irregularidades que possam comprometer a adesão das telhas e o escoamento da água.
  • – Ventilada: a ventilação no telhado é um dos pilares para a durabilidade do sistema shingle. Telhados de baixa inclinação tendem a reter mais calor, e a ventilação adequada evita o acúmulo de umidade, a formação de mofo e o superaquecimento do forro, que pode acelerar a degradação das telhas.

Em telhados com baixa inclinação, especialmente aqueles com platibandas, é extremamente importante que a platibanda seja devidamente impermeabilizada e que haja um caimento mínimo para fora, direcionando a água para as calhas.


Subcobertura

A subcobertura é a camada mais importante na impermeabilização de um telhado com baixa inclinação revestido com telhas shingle. 

Existem diferentes tipos, e a escolha dependerá da inclinação e das condições climáticas:

  • – Subcobertura sintética (Underlayment Sintético): para inclinações acima de 17%, uma subcobertura sintética de alta qualidade é a opção ideal. Ela é leve, resistente a rasgos e oferece uma excelente barreira contra a água e o vento. Deve ser aplicada horizontalmente, da parte inferior para a superior do telhado, com sobreposição adequada entre as camadas (10 a 15 cm), fixada com grampos ou pregos de telhado.
  • – Subcobertura shingle água furtada: é uma membrana autoadesiva com pequena espessura utilizada para impermeabilizar as águas furtadas (rincões) do telhado sob as placas de SmartPly e OSB na execução do Telhado Shingle. A membrana Stormshield da IKO é um item opcional ideal para execução rápida de um telhado shingle devido sua rápida e segura instalação. 

A correta aplicação da subcobertura é decisiva, pois qualquer falha nas sobreposições ou rasgos na membrana podem comprometer todo o sistema de cobertura leve.


Instalação das telhas shingle e técnicas de baixa inclinação

A instalação das telhas shingle em baixa inclinação exige atenção redobrada aos detalhes. Portanto, observe os seguintes pontos: 

  • – Linha de partida: comece a instalação na parte inferior do telhado, com uma linha de partida perfeitamente nivelada. As telhas de partida, ou starter shingles, são projetadas para garantir a primeira linha de adesão e proteção.
  • – Sobreposição e adesão: cada camada de telha shingle deve sobrepor a anterior de forma que os fixadores fiquem protegidos pela camada superior. A adesão é garantida pela faixa de asfalto termoadesiva presente na telha, que se ativa com o calor do sol. No entanto, em telhados de baixa inclinação, onde o escoamento é mais lento, é comum e altamente recomendado o uso de um adesivo asfáltico adicional em pontos estratégicos, como nas sobreposições e em torno de aberturas, para reforçar a impermeabilização.
  • – Fixação: as telhas shingle são fixadas com pregos galvanizados específicos para telhado, com cabeças largas e hastes aneladas para maior aderência. O número de pregos por telha e o posicionamento são cruciais, e devem seguir rigorosamente as recomendações do fabricante.
  • – Cortes e recortes: cuidado especial deve ser tomado ao cortar as telhas em torno de chaminés, claraboias, tubulações e outras penetrações. Todas as bordas cortadas devem ser devidamente vedadas com selante asfáltico ou mastique para telhado.
  • – Vagas e aberturas: as vagas (pontos de encontro de duas águas) são áreas críticas em qualquer telhado, e ainda mais em telhados de baixa inclinação. Devem ser utilizadas membranas autoadesivas para impermeabilizar as vagas, seguidas pela instalação das telhas shingle com técnicas de corte e sobreposição que direcionem a água de forma eficiente. O uso de calhas metálicas internas (valley flashing) é essencial para garantir o escoamento.


Calafetação e vedação

A calafetação com selante asfáltico é o “seguro” do seu telhado de baixa inclinação. 

Todas as áreas vulneráveis, como as bordas dos flashing (arremates metálicos em torno de aberturas), os cortes de telha, as juntas e quaisquer penetrações, devem ser meticulosamente seladas. 

Esse cuidado extra é o que garante que a água não encontrará nenhuma brecha para infiltrar.


Importância da ventilação no telhado de baixa inclinação

A ventilação no telhado é um componente frequentemente subestimado, mas absolutamente crítico para a longevidade e o desempenho de qualquer telhado shingle, e ainda mais em telhados de baixa inclinação.

  • – Controle de umidade: a ventilação adequada permite que o ar circule no espaço do telhado (o ático ou o forro), removendo o excesso de umidade. Em telhados de baixa inclinação, onde a evaporação natural da umidade pode ser mais lenta, a ventilação ativa é essencial para evitar o acúmulo de condensação, que pode levar ao apodrecimento da estrutura de madeira, ao mofo e à deterioração das telhas.
  • – Regulação de temperatura: a ventilação também ajuda a regular a temperatura do telhado. No verão, o acúmulo de calor no espaço do telhado pode elevar drasticamente a temperatura da superfície das telhas, acelerando sua degradação. No inverno, em regiões frias, a ventilação previne a formação de barragens de gelo nos beirais, que podem forçar a água a penetrar sob as telhas.
  • – Eficiência energética: um telhado bem ventilado contribui para a eficiência energética da edificação, reduzindo a necessidade de resfriamento no verão e, em alguns casos, o aquecimento no inverno, ao evitar a perda de calor por condução em telhados úmidos.


Como garantir uma ventilação adequada

Algumas dicas para assegurar a ventilação adequada são: 

  • – Entradas de ar (Beiral Ventilado): devem ser instaladas nas abas do telhado (beirais), permitindo a entrada de ar fresco.
  • – Saídas de ar (Cumeira): devem ser instaladas na parte mais alta do telhado para permitir a saída do ar quente e úmido. Em telhados de baixa inclinação, as saídas de cumeeira são particularmente eficazes por se estenderem por todo o comprimento da cumeeira, garantindo uma ventilação contínua.
  • – Canais de ar: essenciais para garantir que o isolamento térmico não bloqueie o fluxo de ar entre as entradas e saídas de ventilação.

A combinação de entradas e saídas de ar, com uma área de ventilação adequada, cria um fluxo contínuo que mantém o espaço do telhado seco e com temperatura controlada.


Cuidados para garantir a impermeabilidade e evitar problemas de infiltração

Além das técnicas de instalação, uma série de cuidados contínuos são extremamente importantes para manter a impermeabilidade de um telhado shingle em telhados com baixa inclinação. Confira abaixo! 

  • – Inspeções regulares: realize inspeções visuais no telhado pelo menos uma vez por ano, idealmente após o inverno e antes do verão. Procure por: telhas soltas, levantadas ou danificadas; acúmulo de detritos (folhas, galhos) que possam obstruir o escoamento da água; sinais de mofo ou algas nas telhas, que podem indicar umidade excessiva; danos ou fissuras nos vedantes e calafetações; problemas nas calhas e condutores.
  • – Limpeza de calhas e condutores: mantenha calhas e condutores de água limpos e desobstruídos. Em telhados de baixa inclinação, o escoamento já é mais lento, e qualquer obstrução pode levar ao represamento de água e, consequentemente, a infiltrações.
  • – Remoção de detritos: limpe o telhado regularmente para remover folhas, galhos e outros detritos que possam reter umidade e acelerar a degradação das telhas. Use uma escova macia ou um soprador de folhas para evitar danificar as telhas.
  • – Poda de árvores: mantenha as árvores próximas ao telhado podadas para evitar que galhos caiam e danifiquem as telhas, ou que folhas e detritos caiam diretamente sobre a superfície.
  • – Reparos imediatos: qualquer dano detectado deve ser reparado o mais rápido possível. Uma única telha danificada ou um ponto de vedação comprometido pode levar a uma infiltração significativa se não for corrigido.
  • – Atenção aos flashing: verifique a integridade dos flashing (arremates metálicos) em torno de chaminés, claraboias e outras penetrações. Eles são pontos críticos para infiltração e devem estar sempre bem vedados e em bom estado.
  • – Mantenha a ventilação desobstruída: certifique-se de que as entradas e saídas de ventilação não estejam bloqueadas por isolamento, ninhos de pássaros ou outros detritos.


Conclusão 

A escolha das telhas shingle em telhados com baixa inclinação não é apenas uma questão de estética, mas uma decisão técnica que, quando bem executada, resulta em um telhado resistente, durável e completamente impermeável. 

Invista na qualidade e inovação das telhas shingle e transforme sua cobertura com o melhor que o mercado oferece! Acesse Espaço Smart e escolha a melhor opção para a sua construção!

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Ana Claudia Thomaz

Sou Pedagoga, Arquiteta Urbanista e responsável pela estratégia de conteúdos da Espaço Smart, uma empresa dedicada a transformar a forma como construímos no Brasil. Sabemos como é importante ajudar as pessoas a compreenderem melhor o mundo da construção a seco e de promover essa inovação que traz um futuro melhor, mais inteligente e industrializado para a construção civil. Nosso compromisso é ser uma fonte confiável de conhecimento, orientação e inovação para todos os envolvidos no ecossistema da construção. Nos dedicamos para fornecer informações atualizadas, conteúdos educativos e soluções práticas que tornem o processo de construção mais ágil e eficiente. Juntos, vamos pintar o Brasil de Laranja!

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